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quarta-feira, 2 de julho de 2014

ENGENHEIROS DO HAWAÍ MUROS E GRADES CLIPE

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A CULPA É DA COPA ?????



A culpa é dessa cultura corrupta que existe em nosso país, e não apenas entre os políticos, mas também entre empresários, policiais e pessoas comuns. Corruptos são todos aqueles que tentam levar vantagem de alguma forma sobre as outras pessoas.
Acreditar que o fato do Brasil ter uma saúde precária e uma educação de baixo nível se deve aos bilhões de reais gastos com a Copa é ser no mínimo inocente (para não dizer outra coisa), pois se não houvesse a realização do evento certamente esse dinheiro não seria investido em nada e muito provavelmente iria parar nos bolsos dos nossos políticos que, aliás, nós elegemos.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

É proibido existir


Subreptícia e perigosa, a violência psicológica exprime-se através de agressões verbais (insultos, troça), de desvalorizações sistemáticas, de castigos injustos, de humilhações face a outras crianças. Estas humilhações podem ser relativas à aparência, ao físico, às capacidades intelectuais. “És muito gordo”, “És uma nulidade”, “Pareces os teu pai, sempre mal vestido”, “Nunca serás ninguém na vida”, “És uma cabra, como a tua mãe”. Todas estas frases ferem as crianças, destroem a sua auto-confiança.
O mesmo acontece com os comportamentos de desprezo, indiferença, ou abandono. A criança que os pais ignoram, ao ponto de falar dela como se não estivesse presente, é vítima de violência psicológica. De igual modo, a rapariga espiada e vigiada pelo pai, como se fosse uma criminosa, sofre as consequências deste tipo surdo de violência. Muitas relações familiares baseiam-se no silêncio, ou numa relação de força, em humilhações constantes, no desprezo. O sofrimento que a criança experimenta é uma violência real, porque esta violência esmaga a criança sob o peso da incompreensão. Como não consegue encontrar o seu lugar no seio da família, a criança sente-se confusa e tenta autodestruir-se. Não consegue reagir nem organizar os seus pensamentos. Não consegue existir, pura e simplesmente.
Mas a violência psicológica também se pode exprimir através de uma grande doçura. A chantagem afectiva permite ao adulto impor vontades ou proibições à criança “para seu bem”, ou porque “isso faz muito mal”. “Se não vieres comigo às compras, já não gosto mais de ti”, diz uma mãe ao filho. Nada melhor para culpabilizar uma criança insegura que se acha em risco de perder o amor dos pais a qualquer momento.
Todas estas formas de violência psicológica revelam sempre uma impotência. Um pai ou uma mãe que humilham o filho ou o chantageiam negam-se a si mesmos enquanto pais.

Como reagir à violência psicológica?

A literatura está cheia de histórias de crianças que tiveram maus começos na vida porque os pais não reconheceram o seu valor. Cenourinha , a personagem de um romance de Jules Renard, é um rapazinho constantemente humilhado pela mãe, porque teve a infelicidade de nascer com o cabelo ruivo. Reduzida a sua importância à cor dos cabelos, a Cenourinha é negado o estatuto de pessoa rica e complexa, já que não passa de uma cor, de um legume! Como poderá ele gostar de si mesmo, aceitar-se, descobrir e desenvolver as qualidades pessoais, uma vez que a própria mãe lhas nega? Esta rejeição constitui uma violência absoluta, porque nega à criança o direito de existir como é. “Nem toda a gente tem a sorte de nascer órfão!”, lamenta-se Cenourinha. Reparem como ele exprime o desejo da morte da mãe com humor. Só uma personagem de romance pode rir-se do facto de não ser suficientemente amada.
E, contudo, o amor é libertador, porque permite brincar com as emoções e os pensamentos proibidos. Aquele que se ri de si mesmo fá-lo para evitar sentir a queimadura da vergonha ou a mordedura da culpa. O humor impede-nos de deixar os nossos sofrimentos crescerem em silêncio, o que nos minaria.
A criança constrói-se a partir do amor que os seus lhe votam. Aquele que não se sente suficientemente amado pensa não valer nada. Logo, não pode amar-se nem construir a sua identidade. A fim de evitar que este sofrimento lhe destrua a alma, inventa um subterfúgio.
Alguns recorrem ao humor, outros ao ódio. Alguns fechar-se-ão a toda e qualquer demonstração de carinho, enquanto outros apostarão nos estudos ou mergulharão na criação artística. Outros autodestruir-se-ão. 
O abuso psíquico é particularmente danoso se praticado por pessoas com quem a criança mantém vínculos afetivos e em quem confia. “Se este tipo de violência é praticada pelos genitores, outros responsáveis ou ainda aqueles que deveriam ter a função de cuidar e proteger, as consequências são desastrosas para o desenvolvimento tanto físico quanto psíquico da criança ou adolescente, podendo levar a várias formas de déficits e atrasos e até a doenças mentais”, explicou. “Não existe como não haver dano psíquico em situações em que um ser em desenvolvimento, dependente e indefeso, sofre agressões, especialmente se praticadas pelos seus responsáveis. São crianças e adolescentes vivendo sob o mesmo teto, com vínculos de dependência e de afetividade, reféns contínuos de seus abusadores”, afirmou Pfeiffer.


Gerações em Diálogo




terça-feira, 11 de março de 2014

As Três Peneiras



Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta: 

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele... 

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou: 

- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras? 

- Peneiras? Que peneiras, chefe?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?

- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.

Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado.

- Então, - continua o chefe - sua historia vazou a segunda peneira.

- Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?

- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:

- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS, PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS, PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

FAMÍLIA



É Somente em momentos de intimidade com Deus e na companhia de nossos familiares que podemos constatar que o amor pode superar qualquer limite. O amor está presente em nossas vidas de uma forma muito mais peculiar do que nos imaginamos. Nascemos, crescemos e nos tornamos seres com capacidade de amar porque nos foi dado a oportunidade de florescer dentro de um dos mais primordiais núcleos de amor, a FAMÍLIA.
Definir família pode ser fácil ou também difícil, depende do valor que se dá, a meu modo Família é a unidade básica para que vivamos em sociedade, família é o que nos faz criar laços afetivos com pessoas imperfeitas, família é o projeto divino que Deus nos deu para que não fiquemos solitários, família vai além da homogeneidade do sangue são indivíduos escolhidos pelo coração sem qualquer interferência da ciência, família existe para curar a necessidade de afeição e nos fornecer segurança e finalmente família é a verdadeira fonte de alegrias.
Família é algo tão intrínseco que ao decorrer do tempo nos descobrimos mais parecidos com nossos pais do que imaginamos, e eles com certeza são mais parecidos com os pais deles do que imaginam. Essa é a ordem, é dessa forma que deve ser, os valores, os sentimentos seguem uma linha hierárquica dentro do núcleo familiar, passam de pais para filhos. Por mais que defeitos e falhas  possam transparecer, Deus nos ensina a sermos bondosos e compassivos uns com os outros, e é essa regra que deve prevalecer em todas as circunstâncias. 
Fonte: os detalhes contam.blogspot

PORQUE ERA ELA, PORQUE ERA EU



“Era ela, era eu. Éramos nós. Metade dela, metade d’eu. Era o nosso amor. Nos completávamos. Nos pertencíamos. Até que ela desistiu. E eu  a deixei desistir. Quem erra mais? Quem vai ou quem deixa ir? Quem vai ou quem espera que o tempo resolva? O tempo não resolve nada, o tempo só tira aquilo que antes era importante do centro das atenções. E o destino não irá fazer nada. O destino não a trará de volta. Ele já me deu o amor dela e o meu, o resto é comigo mesmo. Ou com ela. E já que ela se foi, que eu a deixei ir...  O nosso tempo acabou. – Que tempo? Onde há tempo? Relógios são só uma invenção.

Por Gabriella Beth Invitti

domingo, 10 de novembro de 2013

MAIS UM FIM DE CASAMENTO



Na fila de embarque discutiram feio diante de todos. Foi rompante incontrolado. Ela, cerca de 25 anos, ele pouco mais de 30. Motivo: a escolha do assento. Acentuaram tanto a questão do assento que um dos dois, no caso, ele, perdeu o controle. Mas não deve ter sido a primeira vez. Pareciam acostumados a tais rompantes.
Os adjetivos e os aumentativos eram tão cruéis que ela chorou e foi sentar-se amuada num banco. Ele achou que venceu, mas era visível quem perdera. Deu dó. Para ele faltou um adjetivo: canalha. Não hesitou em dizer para todos os estranhos na fila de embarque, que ela fora quase uma prostituta. Jogou lama na esposa para derrotá-la, tudo porque ela reclamara do assento no fundo da aeronave. O macho descontrolado não aceitou a reclamação que fora feita baixinho, só entre os dois. Ampliou e superlativou.
Entrei no avião com vontade de enfrentá-lo e dizer umas quantas e boas, mas imaginei outra explosão dele. Sabendo que eu era padre desancaria sua fúria contra os 20 séculos da nossa fé. Pessoas com tamanho grau de descontrole não devem ser confrontadas em público: não sabem perder. Estão no mundo para nocautear pai, mãe, esposa, filhos e quem mais vier. Egoístas ao extremo não conhecem a suavidade de um “desculpe, amor, foi descuido meu” Um beijo selaria aquela reclamação. Mas não: chamou-a de burra, de zero neurônio, de lerda, de enche-saco, de estrupício, incompetente e de outros nomes impublicáveis; tudo por conta da marcação de um acento no fim da aeronave.
São milhares os casamentos que terminam pelo egoísmo brutal de um dos dois. Quando um deles não pode perder e tem que mostrar diante da família e dos amigos quem detém o controle daquela casa, a casa já deixou de ser um lar. Virou ringue, no qual um bate o tempo todo e o outro se defende, mas sabe que mais dia menos dia, cairá fora. Os amigos e familiares acabarão entendendo quem estilhaçou aqueles vidros.
Começa com o desencanto e a falta de beijos, abraços e sexo. Não dá para entregar-se a um parceiro que humilha. Se o brutamontes e histérico é ele ela perde o gosto por sexo. Se a histérica é ela, ele parte para a indiferença, o que aumenta a histeria dela. É o desmonte da vida a dois, a cada piada de mau gosto e a cada humilhação infligida no parceiro.
Os conselheiros falam, mas não são ouvidos porque o agressor dará um jeito de culpar na vítima. Agressor não perde nunca! É doença; agonia de um amor. Mais um casamento que acabou sem terminar…


Pe Zezinho